Acordo entre China e Brasil e importações dos EUA

O Brasil busca retomar a industrialização abalada pela China justamente através da China

Um Gráfico

Os dados demonstram que 70% das principais importações dos EUA são produtos industrializados de alta complexidade, indicando a concentração da economia americana no setor de serviços.

Esse comportamento de consumo dos EUA também influencia o Brasil, especialmente como fornecedor de commodities e produtos agrícolas, mas há uma oportunidade econômica para o Brasil expandir a exportação de bens de valor agregado, como produtos farmacêuticos e tecnologia para energia sustentável.

Isso pode reduzir a dependência do Brasil de produtos primários que fazem nossa balança comercial oscilar tanto e fortalecer a relação comercial com os EUA.

💰Dinheiros e indicadores

🇺🇸 R$5,7879 ||| 🇪🇺 R$6,1201

Há 7 dias R$5,6618 ||| R$6,1204

Há 30 dias R$5,6039 ||| R$6,1122

Há 365 dias R$4,8676 ||| R$5,2745

💸Inflação: 4,76% (12 meses) | Meta 3,0%

💰 Selic Atual: 11,25% | 30 dias: 10,75% | 60 dias: 10,50%

🪙Reserva Internacional: Nov/24: US$364.103b | Out/24: US$368.220b | Set/24: 371.009b

Balança Comercial mensal:

⬆EXP: US$ 8,62b | ⬆IMP: US$ 6,17b | 🟰Saldo: US$ 2,45b

*Dados coletados no BACEN e MDIC, sempre do dia anterior.

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Brasil e China anunciarão acordos bilaterais em agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura e tecnologia durante visita de Xi Jinping em 20 de novembro, durante reunião da cúpula do G20.

As iniciativas incluem novos protocolos para exportações agrícolas e ampliação dos 93 projetos industriais chineses já existentes no Brasil.

O pacote de cooperação contempla iniciativas financeiras envolvendo BNDES, Ministério da Fazenda e B3, visando linhas de financiamento conjunto e negociação de fundos nas bolsas dos dois países.

No setor industrial, os acordos focam principalmente nas áreas automotiva, eletroeletrônica e de máquinas e equipamentos.

A cooperação tecnológica avança para pesquisas em energia limpa, nanotecnologia e comunicação, incluindo desenvolvimento conjunto em indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear e agricultura familiar.

Os acordos alinham-se aos programas brasileiros Novo PAC, Nova Indústria Brasil e plano de transição ecológica.

O Brasil busca retomar a industrialização abalada pela China justamente através da China

Desde que a China se tornou o maior parceiro comercial brasileiro, no início do século XXI, acelerou-se o processo de reprimarização da economia brasileira.

A aproximação bilateral promovida por Xi Jinping e Lula tem como eixo central a cooperação multisetorial - agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, finanças e ciência e tecnologia - mas com enfoque na atração de investimentos diretos chineses.

Em outras palavras: se não podemos competir com sua indústria, devemos atraí-la ao nosso país. O movimento lembra um pouco o Brasil de JK e dos militares: para se industrializar, o país atraiu uma onda de plantas fabris dos Estados Unidos e da Europa, principalmente automobilísticas.

Outras pautas importantes foram debatidas:

  • maior acesso ao mercado chinês para produtos brasileiros (ou sino-brasileiros);

  • reforma na governança multilateral, que interessa a ambos os países; e

  • ampliação da infraestrutura entre América do Sul e Ásia, via Oceano Pacífico - o que exige integração entre o Brasil e seus vizinhos.

📦Estufado de Notícias

🛃 Aduana e Setor Público

🌐 Geopolítica

🚂 Logística nacional

✈️ Logística Internacional

🤝 Negócios

🚚Consolidado de legislações.

Por Milton Gato - Head of Global Trade

  •  RESOLUÇÃO GECEX Nº 668, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2024 - Alteração no Direito Antidumping para Importação de Ácido Cítrico da Tailândia.

  • Importação Nº 077/2024 - Divulga relação de produtos sujeitos às novas Regras do INMETRO para Importações a partir de 18/11/2024.