Sexta chegou! E chegou o Dia do Maquinista Naval, comemorado desde 2013 em homenagem ao nascimento do Vice-Almirante Ary Parreiras, patrono dos maquinistas da Marinha do Brasil. Então, vamos de brinde especial aos maquinistas navais, aos engenheiros de máquinas marítimas e a todos os responsáveis por mover o comércio internacional desde o coração das embarcações. Feliz dia 🥂

🥺 Rentabilidade das exportações cai 7,7% sinalizando perda de competitividade

A rentabilidade das exportações brasileiras caiu 7,7% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de 2025, o índice ainda mostra leve alta de 0,9%, mas a trajetória aponta um enfraquecimento da competitividade.

Especialistas avaliam que o cenário tende a piorar até o fim do ano, em decorrência da política econômica de Trump e da desvalorização do dólar, que reduzem os preços médios de embarque e aumentam a incerteza sobre o comércio bilateral.

Nos primeiros oito meses de 2025, o custo de produção subiu 5,9%, enquanto o preço das exportações caiu 2,4%.

• Os setores mais afetados foram minerais metálicos (-10%), papel e celulose (-9,7%) e pesca e aquicultura (-8,7%).

Embora o ideal seja que a competitividade não dependa do câmbio, em muitos segmentos isso não acontece. Por isso, o câmbio valorizado, embora ajude quem importa insumos, limita os ganhos externos.

A valorização do real, estimada em 9,4% ante o dólar desde janeiro, enfraquece as receitas em reais. Por isso, o FGV-IBRE alerta que, sem ajustes cambiais e industriais, o país pode perder competitividade mesmo com superávit comercial.

O cenário é de alerta, pois a rentabilidade das exportações pode ficar próxima de zero até o fim de 2025.

O recuo dos preços internacionais de commodities e a inflação de serviços devem manter pressão sobre as margens. Para o FGV-IBRE, o Brasil precisa acelerar sua política de promoção comercial e internacionalização de empresas para preservar sua competitividade nos próximos anos.

🤖 MDIC lança Chatbot para facilitar acesso a informações oficiais de comércio exterior

A Secex lançou o Chatbot Comex, um assistente virtual criado para tornar rápido, simples e seguro o acesso a informações oficiais sobre importação e exportação.

A solução funciona 24 horas por dia, com acesso aberto e sem necessidade de login e oferece respostas fundamentadas na legislação, em portais e manuais oficiais do governo federal.

Quando necessário, o sistema pode direcionar o atendimento para o serviço Comex Responde, que conta com suporte humano.

A base de conhecimento da solução é composta por normas, manuais e sistemas oficiais utilizados no dia a dia pelos profissionais de comércio exterior.

👀 Importações brasileiras crescem de forma seletiva em 2025 e especialistas apontam três estratégias para último trimestre

O comércio internacional tem enfrentado desaceleração em 2025, com o crescimento mundial projetado em 2,3% pelo Banco Mundial e queda de 0,2%, segundo a OMC, devido a tarifas elevadas e incertezas regulatórias.

• No Brasil, as importações alcançaram US$ 135,8 bilhões no primeiro semestre, uma alta de 8,3% em relação a 2024.

A CNI aponta que a entrada de manufaturados e os efeitos das tarifas dos EUA pressionam a indústria nacional, reforçando a importância de estratégias de compras externas mais direcionadas e inteligentes.

Para especialistas, os maiores riscos para o importador em 2025 são o dólar volátil e as tarifas elevadas; mas há oportunidade para redesenhar origens, negociar cláusulas cambiais e capturar preços melhores em mercados mais competitivos.

A tendência para o último trimestre é de expansão seletiva das importações, que podem ser priorizadas da seguinte forma:

• Tecnologia: reposição de estoques no Sudeste Asiático e China, além de Taiwan e Coreia do Sul para semicondutores. Nesse setor, recomendam-se contratos em dólar com hedge e atenção à logística.

• Saúde: a Europa mantém liderança em dispositivos médicos; Índia e China se destacam em genéricos e APIs. Uma boa estratégia pode ser mesclar fornecedores para reduzir riscos cambiais e regulatórios.

• Insumos industriais: UE e Leste Europeu avançam em químicos e máquinas; Ásia segue sendo competitiva em aços e autopeças. As tarifas dos EUA têm redirecionado os fluxos, principalmente nesse setor, o que pode abrir oportunidades de negociação de preços para importadores no Brasil.

• Bens de consumo: Ásia segue liderando em eletrônicos e eletroportáteis; Europa ganha espaço em nichos premium; Índia, Vietnã e Turquia crescem em vestuário e calçados. Recomenda-se, ainda, compras escalonadas e liquidação segura via Pix internacional ou cartas de crédito.

🤑 Governo Federal dobra valores de projetos de infraestrutura com incentivo fiscal no setor portuário

O governo federal dobrou os valores dos projetos de infraestrutura com incentivos fiscais no setor portuário, beneficiados pelo Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) e pelas debêntures incentivadas de infraestrutura.

O REIDI, criado pela Lei nº 11.488, de 2007, é um pilar da estratégia de fomento do governo. O programa concede incentivos fiscais com a suspensão da cobrança de PIS/Pasep e Cofins na aquisição de bens e serviços destinados a obras de infraestrutura.

Já as debêntures incentivadas, regulamentadas pela Lei nº 12.431, de 2011, são títulos patrimoniais emitidos por empresas para financiar projetos de longo prazo em troca de incentivos fiscais aos investidores, tornando os projetos mais atrativos.

O secretário nacional de Portos, Alex Ávila, destacou a importância desses incentivos para a melhoria da infraestrutura brasileira. Segundo ele, o foco central é permitir que o setor privado invista com confiança e solidez.

No último ano, entre agosto de 2024 e outubro de 2025, R$ 3,7 bilhões em projetos portuários foram viabilizados por meio do programa.

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