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China e Brasil assinam 37 acordos comerciais e de cooperação
Novos mercados são abertos para produtos agrícolas brasileiros em pacote que inclui parcerias em tecnologia e infraestrutura

Os acordos assinados entre o governo brasileiro e o governo chinês nesta última semana podem ser observados a partir de três blocos principais.
Bloco 1: da Agricultura à Inteligência Artificial
O primeiro deles é bastante diverso e vai desde produções mais elementares - envolvendo os temas da agricultura e da mineração, passando por atividades industriais mais elaboradas, tocando em setores de energia e meio ambiente e chegando até elementos de telecomunicações estratégicas e inteligência artificial.
Bloco 2: Abertura de Mercados
O segundo bloco está ligado a negociações prévias que abriram os mercados chineses para produtos brasileiros, tais como:
uvas de mesa;
óleos e farinhas de pescados;
gergelim e sorgo.
Este último é valorizado por seu alto valor nutricional, resistência e produtividade como cereal.
Além disso, tem sido cada vez mais utilizado para ração animal e, no caso da China, estará ligado à criação de suínos no país, setor em que a China busca maior autossuficiência.
Bloco 3: Alinhamento Estratégico
Embora o Brasil não tenha aderido à iniciativa Cinturão e Rota (conhecida como Rota da Seda) – uma expectativa chinesa não concretizada –, estabeleceu sinalizações estratégicas para maior vinculação entre as economias.
Destaca-se o memorando entre o BEM-IDS e o Banco Nacional de Desenvolvimento (Banco dos BRICS), além de aproximações em diversas iniciativas de infraestrutura.
A não adesão do Brasil representa um acerto diplomático, enquanto o país fortalece vínculos estratégicos com a China, especialmente em infraestrutura.
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