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DUIMP na geladeira: greve congela sistemas da receita
Enquanto a DUIMP tira férias forçadas, a gasolina cai, os navios somem e a IMO regula até o tanque: quem trabalha com comércio exterior não pode piscar para não perder o próximo capítulo
🖐️ Auditores-Fiscais reforçam estratégias de mobilização

Entre os dias 27 e 29 de maio, uma Reunião Extraordinária do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) foi realizada para estudar novas propostas relacionadas à mobilização da categoria — que já ultrapassa os seis meses.
Na reunião, os delegados sindicais aprovaram a interrupção de atividades relacionadas à Reforma Tributária e a suspensão de desenvolvimento de todos os sistemas de Receita Federal.
O CDS também aprovou uma proposta da Direção Nacional para o bloqueio de 80% das reservas patrimoniais das Delegacias Sindicais e da própria Direção Nacional, atualmente investidas em aplicações financeiras, condicionando o uso desses recursos à deliberação expressa da categoria sobre o fim da paralisação.
Com o objetivo de fortalecer a imagem da categoria perante a sociedade, a imprensa e o Parlamento, foi aprovada a destinação de R$ 350 mil para uma campanha nacional de valorização do Auditor-Fiscal, a ser lançada após o fim da mobilização atual, com recursos provenientes do Fundo de Mobilização.
O próximo ato público está agendado para o próximo dia 11 (quarta-feira), em Brasília, às 10h, em frente ao Ministério da Fazenda.
FUP COMENTA
Bolão da DUIMP: desenvolvimento de sistemas é suspenso pela RFB
O Sindicato dos Auditores-Fiscais Federais informou que as atividades relacionadas a Reforma Tributária e Desenvolvimento de Sistema está suspensa, visando pressionar o governo a atender às reivindicações da categoria.
Embora a palavra DUIMP não tenha sido expressamente citada, quando falam em sistemas, logo pensamos no “Novo Processo de Importação”.
Em tese, o sistema está pronto. Com algumas exceções,— relacionadas à disponibilidade do tratamento administrativo e às questões envolvendo o frete no transporte aéreo —, assumíamos que o processamento do ICMS, no Estado de SP, seria a última etapa. Mas, ao que tudo indica, a ampliação da obrigatoriedade não parece estar tão próxima.
Tenho a impressão de que a DUIMP prometeu convidar todo mundo para a festa, mas acabou enviando o convite só para alguns. Talvez esses convites ainda estejam presos nas empresas de courier, aguardando liberação.
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⛽ Gasolina fica 5,6% mais barata para distribuidoras e deve impactar inflação
Nesta segunda-feira (2), a Petrobras anunciou uma redução de 5,6% no preço da gasolina A (sem adição de etanol) vendida às distribuidoras. Com isso, o valor por litro passa a ser de R$ 2,85 — uma queda de R$ 0,17.
A medida entra em vigor a partir desta terça-feira (3) e, segundo especialistas do setor, deve contribuir para desacelerar o ritmo de alta da inflação.
No caso da gasolina C vendida nos postos — que contém 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A — a queda no preço final deve ser de R$ 0,12 por litro.
A queda deve impactar a inflação. De acordo com a estrategista Andréa Angelo, a medida deve reduzir o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,35% para 0,28% em junho, e de 5,3% para 5,2% em 2025.
O corte também levou os bancos Bradesco e Santander a reduzirem suas projeções para o avanço do IPCA.
“O recuo de preços de commodities, principalmente energéticas, trouxe um cenário mais benigno para inflação”
Contudo, na contramão da queda no preço da gasolina no Brasil, o petróleo registrou forte alta no mercado internacional nesta segunda-feira (2), um reflexo das recentes tensões envolvendo a guerra entre Rússia e Ucrânia. O Brent — referência para os preços no Brasil — subiu 2,95%, alcançando US$ 64,63 por barril nas previsões para agosto.
No sábado (31), a Opep+ anunciou nova aceleração no ritmo de aumento na produção de petróleo do cartel.
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Por Nomad

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🚢 Com a alta das tarifas transpacíficas, cresce a demanda por tonelagem livre disponível
A disparada nas tarifas transpacíficas fez com que as companhias de navegação voltassem a buscar tonelagem livre (open tonnage, no inglês), ou seja, navios disponíveis para afretamento imediato e sem compromissos prévios, em vez de optarem por contratos fechados.
Embora os armadoras queiram fechar contratos longos com as operadoras, as empresas não estão dispostas a se comprometer por mais de dois a três meses, temendo uma nova onda de tarifas do governo Trump.
Com grande parte da tonelagem anteriormente disponível retirada do mercado, a disponibilidade tornou-se cada vez mais escassa, e as empresas estão menos dispostas a repetir afretamentos anteriores, antecipando uma valorização contínua do mercado.
Segundo a Linerlytica, as companhias de navegação têm se apressado para garantir qualquer navio disponível e adequado, já que a oferta de grandes embarcações continua extremamente limitada. Todas as opções acima de 4.000 TEUs, incluindo unidades destinadas à realocação, já estão contratadas ou foram retiradas do mercado.
Na última sexta-feira, o Índice de Frete Contenerizado de Xangai registrou o maior aumento semanal nas tarifas transpacíficas: o frete para a Costa Oeste dos EUA subiu 58%, alcançando US$ 5.172 por contêiner de 40 pés, enquanto para a Costa Leste houve alta de 46%, para US$ 6.243.
Para navios na faixa de 4.200 a 8.000 TEU, as tarifas de afretamento subiram entre 37% e 47% em relação ao ano anterior, variando atualmente de US$ 50.000 a US$ 85.000 por dia. A Maersk, por exemplo, afretou o Gulf Barakah, de 4.398 TEU e pertencente ao Safeen Group, por um período de três a cinco meses, pagando US$ 51.000 diários.
Dados apontam que a maior parte da capacidade disponível está sendo redirecionada aos EUA, onde serviços anteriormente suspensos foram restabelecidos.
📗 IMO divulga documento de orientação sobre misturas de biocombustíveis
A IMO emitiu a circular MEPC.1/Circ.917 com orientações sobre o transporte, por navios abastecedores convencionais, de misturas de biocombustíveis e cargas listadas no Anexo I do MARPOL.
A orientação permite o transporte de misturas com até 30% de biocombustível em volume, desde que todos os resíduos ou lavagens dos tanques sejam descartados em terra. A única exceção é para navios que possuam equipamento de monitoramento de descarga de óleo (ODME) aprovado e certificado para as misturas de biocombustível em questão.
As diretrizes também confirmam que não é necessário um certificado de IOPP — que classifica o navio como petroleiro — para navios transportando misturas entre 25% e 30% de biocombustível ou combustível sintético.
Leia o documento na íntegra aqui.
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👀 Pressão sobre IOF continua - Ministro da Fazenda afirma que pacote sobre alternativas a IOF está pronto para ser apresentado
🏴☠️ Ordem americana - Panamá remove 650 navios do seu registro
🚢 Maersk e Hapag-Lloyd lideram lista - Desempenho mundial de navios de linha aumentou
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