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PNL 2035: fim da predominância rodoviária no transporte de cargas

Portos da China registram queda de remessas e Xi bloqueia entregas da Boeing em retaliação aos EUA; Greve dos Auditores-fiscais reúne 450 auditores em Brasília

🚛 TCU auxília no planejamento do transporte de cargas no Brasil

A legislação brasileira pretende mudar a realidade da predominância do transporte rodoviário de cargas no Brasil, através da implementação de duas leis já existentes — Lei 10.233, de 2001, e Lei 14.273, de 2021.

As Leis abordam a integração entre modais e o fortalecimento do transporte ferroviário.

A primeira incentiva o uso combinado dos diferentes meios para garantir operações mais seguras e econômicas, enquanto a segunda foca na ampliação, modernização e maior participação das ferrovias na matriz de transportes do país.

Agora a União pretende elaborar planos nacionais implementando esses e outros comandos legais sobre o transporte de cargas a partir da elaboração do Plano Nacional de Logística 2035 (PNL).

O PNL 2035 aponta que a realidade hoje envolve altos custos de transporte e uma cultura de planejamento que tem priorizado o modo de transporte e não as características e necessidades da demanda existente.

Além disso, o TCU anunciou a criação de uma ferramenta própria para simular uma rede de transportes ideal no Brasil, o Projeto Simulações. A ideia é aplicar a criação de um critério de auditoria que permita analisar os efeitos gerados por políticas públicas e planos logísticos ao longo dos anos.

Dentre as diretrizes do projeto estão a promoção de simulações que tenham como variável o menor custo de transporte sob o ponto de vista da carga, o acesso pleno de cargas à malha logística sem limitações de capacidade e a ocupação da rede por cargas em função do menor custo de transporte — considerando a multimodalidade na formação de todos os custos.

Você acredita que o TCU, ao projetar cenários ideais para o transporte de cargas, pode acabar interferindo demais no papel dos órgãos técnicos do setor?

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✈️ China ordena suspensão de entregas de jatos Boeing em meio à guerra comercial

A China ordenou que suas companhias aéreas suspendam as entregas de jatos Boeing, e que as transportadoras parem de comprar equipamentos e peças de empresas americanas, como parte de sua retaliação à guerra tarifária com os EUA. 

Segundo fontes, até dez aeronaves estavam prestes a ser entregues, mas apenas as que tiverem documentação e pagamentos concluídos antes da entrada em vigor das tarifas poderão entrar no país.

A medida representa um revés significativo para a Boeing, que sofreu queda em suas ações, e já enfrentava pressão de acionistas que consideram que a empresa não tem investido o suficiente em sua engenharia.

A companhia aérea Ryanair também informou que está avaliando o atraso de entrega de 25 aeronaves Boeing que a princípio estariam agendadas para agosto, mas que poderiam ser adiadas até março ou abril de 2026, caso as tarifas as tornem mais caras.

A Airbus também relatou impactos no fornecimento, com atrasos na entrega de componentes do fornecedor americano Spirit AeroSystem, que tem comprometido a produção de seus aviões A350 e A220.

🛳️ Principais portos da China registram queda acentuada nas remessas americanas

Os principais portos chineses, Xangai e Ningbo-Zhoushan, registraram queda expressiva nas exportações para os Estados Unidos no início de 2025, segundo o Marine Insight.

Esse desempenho é consequência da imposição das novas tarifas pelos EUA sobre produtos chineses, que forçou mudanças nas rotas comerciais.

Reação estratégica dos exportadores chineses


Para diminuir os impactos, muitas empresas estão redirecionando cargas via países vizinhos, como Vietnã e México, e buscando novos mercados de exportação. Além de novos investimentos em tecnologia para aumentar a eficiência logística e reduzir custos.

Os ajustes nas estratégias de exportação da China demonstram a importância da adaptabilidade diante de mudanças políticas, pois embora os efeitos de curto prazo envolvam mudanças de rotas e planejamento logístico, a longo prazo podem significar uma mudança para uma cadeia de suprimentos internacional mais diversificada e resiliente.

🛑 Ato público reúne cerca de 450 Auditores em Brasília e categoria defende acirramento da greve 

Os Auditores-Fiscais da Receita Federal, em greve há 140 dias, realizaram nesta terça-feira (15) um ato público em frente ao Ministério da Fazenda de Brasília, com a participação de cerca de 450 servidores de todo o país.

A mobilização teve foco na cobrança pelo reajuste do vencimento básico da categoria, ainda não atendido pelo governo apesar de acordos firmados anteriormente.

Durante o evento, representantes do movimento sindical foram recebidos por autoridades do governo, que afirmaram haver um processo de articulação em curso para buscar uma proposta viável junto ao órgão responsável pela negociação com servidores públicos.

No entanto, a categoria considerou as respostas insuficientes e reafirmou a necessidade de intensificar a paralisação.

A mobilização unificou servidores ativos, aposentados e pensionistas, que se sentem insatisfeitos por serem a única carreira do Executivo Federal que ainda não obteve reajuste salarial desde o início da atual gestão.

A greve tem impactado diretamente a operação de áreas estratégicas da Receita, como as aduanas, fiscalização tributária, análise de créditos e julgamentos administrativos.

Os Auditores afirmam que o fortalecimento da greve é essencial para pressionar o governo e garantir avanços e relatam a importância de buscar apoio parlamentar para ampliar a visibilidade da pauta e acelerar a solução do impasse.

A categoria avalia que apenas com maior pressão será possível conquistar o atendimento das reivindicações.

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