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Tensão no Mar Báltico: segurança marítima em alerta
Rússia reage a inspeções no Báltico; Brasil atinge recorde de importação de plásticos; Sindifisco cobra nova reunião com MGI e demanda por espaços aduaneiros nos EUA cresce com expectativa de que tarifas elevadas sejam temporárias.
👀 Rússia reage a inspeções e ameaça segurança marítima no Báltico

O clima no Mar Báltico está ficando instável após a Rússia trocar acusações com vizinhos e envolver forças militares.
Na quarta-feira (21), a Polônia acionou suas forças após identificar manobras suspeitas de um navio da frota-sombra russa próximo a um cabo de energia que conecta o país à Suécia.
Dias antes, após ações da Estônia para conter a atuação da frota-sombra russa, os dois países passaram a trocar ameaças — e, nos últimos dias, forças militares de ambos os lados começaram a perseguir embarcações na região.
Na semana passada, um jato russo invadiu brevemente o espaço aéreo da OTAN durante uma operação da marinha estoniana para inspecionar um petroleiro que transportava petróleo russo. Já no fim de semana, autoridades russas detiveram uma embarcação da Estônia, que só foi liberada após permanecer dois dias ancorada nas proximidades de uma ilha báltica sob controle russo.
O porta-voz Russo, Dmitry Peskov, declarou a repórteres que a Rússia defenderá suas embarcações no Báltico.
Ameaças marítimas pautaram reunião do Conselho de Segurança da ONU
Em reunião na terça-feira para discutir a segurança marítima, o representante russo Vasily Nebenzua classificou a decisão da Estônia de perseguir um petroleiro da frota-sombra Russa como “comparável à pirataria”.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou que as ameaças à segurança marítima têm se tornado mais complexas e interligadas, o que exige maior coordenação internacional e uma governança marítima mais forte.
Sem segurança marítima, não há segurança mundial
Nos últimos meses, gasodutos submarinos, cabos de energia e de fibra óptica foram danificados — provavelmente por navios que arrastavam suas âncoras —, levando a OTAN a criar a operação Baltic Sentry: uma missão naval de proteção que envolve fragatas, submarinos, aeronaves de patrulha marítima e drones.
Um comunicado conjunto dos chefes de Estado da Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Letônia, Lituânia, Polônia e Suécia, divulgado no início deste ano, afirmou que o uso da frota-sombra pela Rússia representa uma ameaça a segurança marítima e ambiental na região do Mar Báltico e em escala internacional.
Segundo os países, essa prática ameaça a integridade da infraestrutura submarina, aumenta os riscos relacionados a munições químicas despejadas no mar e apoia significativamente o financiamento da guerra ilegal de agressão da Rússia contra Ucrânia.
🤨 Sindifisco cobra data da reunião com o MGI para tratar de proposta de reajuste
Em um vídeo publicado no site da categoria, o presidente do Sindifisco Nacional, Dão Real, informou aos Auditores-Fiscais sobre a expectativa de uma reunião com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), prevista para esta quinta-feira (22) ou sexta-feira, para negociar o reajuste do vencimento básico.
No vídeo, Dão Real, informa que o MGI se comprometeu, na reunião do dia 14, a encaminhar uma premissa para análise. O material foi avaliado e respondido na sexta-feira seguinte.
Após o retorno, o ministério sinalizou positivamente para a realização de um novo encontro, previsto ainda para esta semana.
O presidente também comentou sobre a circulação de um vídeo do deputado Mauro Benevides Filho, no qual o parlamentar afirma que o governo deve apresentar uma proposta até sexta-feira (23).
Segundo Dão Real, o MGI já foi cobrado quanto à data e ao horário da próxima reunião. A categoria aguarda a confirmação do encontro e o recebimento da proposta, que será submetida à avaliação dos filiados.
🛝 Brasil atinge marca de US$ 2,8 bilhões em importações de materiais plásticos
As importações de materiais plásticos, matéria-prima fundamental para diversas indústrias, atingiram US$ 2,8 bilhões no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior.
O montante representa um aumento de 8% no volume importado em comparação com o mesmo período de 2024.
Ao expandir o período de análise, o crescimento é ainda maior: no último ano, de março de 2024 a fevereiro de 2025, a importação de plástico cresceu 25,9%, chegando a 5.787 mil toneladas.
Os estados que mais importaram a matéria-prima nos últimos três meses foram São Paulo (30,1%) e Santa Catarina (29,6%). Já os países que o Brasil mais importou foram Estados Unidos e China, totalizando 46,9% e somando mais de US$ 1,3 bilhões.
A demanda por plásticos tende a continuar em alta, pois a versatilidade do material, aliada a sua durabilidade e baixo-custo, o tornam uma matéria-prima essencial em diversas indústrias: embalagens, peças-automotivas, componentes eletrônicos, materiais de construção, roupas e brinquedos. Além de ser indispensável na indústria médica para embalagens e dispositivos.
😮💨 Importadores dos EUA recorrem a armazéns alfandegários para evitar tarifas
Importadores dos Estados Unidos estão correndo para transformar seus armazéns em instalações isentas das recentes tarifas, enquanto aguardam o momento adequado para a comercialização das mercadorias.
O país contém cerca de 1.700 entrepostos aduaneiros — instalações onde mercadorias importadas podem ser armazenadas sem o pagamento imediato de tarifas.
Os tributos só são recolhidos quando os produtos deixam a zona aduaneira, o que permite uma gestão financeira mais eficiente, especialmente em um cenário de alta instabilidade na política comercial.
A pressa dos importadores reflete a aposta de que o aumento tarifário será uma medida temporária da administração Trump.
Segundo fontes do setor, com os desdobramentos da guerra tarifária, muitos desses entrepostos estão operando no limite da capacidade, e o custos de armazenagem dispararam. A situação levou empresas a solicitarem à Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA a ampliação do espaço aduaneiro disponível.
A LVK Logistics, empresa de logística com sede em Nova York, por exemplo, está em processo de converter um armazém em Utah para entreposto aduaneiro. A expectativa é que o processo leve de três a quatro meses.
Para o diretor da equipe de pesquisa da cadeia de suprimentos da S&P Global Market Intelligence, a iniciativa é especialmente relevante para grandes empresas, diante da previsão de que as tarifas permaneçam elevadas por um período prolongado.
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