Trump e o Impacto das Tarifas no Comércio Internacional

Alterações Tarifárias e Acordos Comerciais: os impactos nas relações entre EUA, México, Canadá e China

Retornando à presidência em Janeiro de 2025, Donald Trump promete impor tarifas significativas sobre importações: 25% para produtos do México e Canadá, 10% para a China.

A base legal para essas ações está fundamentada principalmente na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), que permite ao presidente impor tarifas com mínimas restrições caso declare emergência nacional.

O aspecto comercial mais sensível envolve o acordo USMCA (Estados Unidos, México e Canadá), negociado durante o próprio governo Trump. Embora existam mecanismos de resolução de disputas, a equipe presidencial poderia invocar exceções de segurança nacional para justificar as medidas.

⚖️ As “contradições” de Trump: entre o protecionismo e o ultraliberalismo

A história do desenvolvimento dos Estados Unidos é composta por uma mistura entre medidas protecionistas e de livre-mercado. Desde Alexander Hamilton, passando pelo New Deal de Franklin Roosevelt e a "guerra nas estrelas" de Ronald Reagan, a indústria americana foi construída com base em investimento público, compras estatais, subsídios e barreiras tarifárias e não-tarifárias.

Tudo isso, devidamente combinado com medidas liberais, como desregulação financeira e acordos de livre-comércio, bilaterais ou multilaterais, sempre que conveniente.

🏭 Legado do protecionismo e liberalismo nos EUA 

Essa combinação de políticas, muitas vezes vistas como contraditórias, visava fortalecer a competitividade e a posição global da economia americana.

Aproveitando-se da enorme autoridade que o presidente possui em política comercial - concedida pelo Congresso e referenciada pela Suprema Corte - Donald Trump promete aprofundar a "guerra comercial" que, diga-se, já ocorria durante o governo de Joe Biden: 

Ignorar as regras da OMC, impor tarifas de até 200% sobre a China e taxar o México (e Canadá), a fim de trazer de volta a indústria que cruzou a fronteira em busca de custos menores.

🔄 No entanto…

O Governo Trump também conta com um núcleo "libertário", liderado por Elon Musk, anunciado como chefe do "Departamento de Eficiência Governamental".

Esse grupo defende o "estado mínimo", com ênfase na ausência de regulação nas redes sociais e no setor financeiro.

Ou seja: o Tio Sam nunca hesitou em combinar, de forma pragmática, medidas aparentemente contraditórias em prol do interesse nacional. O que Trump promete fazer é elevar a prática à enésima potência.

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